Ofereço acompanhamento para gestantes e casais. Beijos Banhados de Ocitocina.
Existem partos normais e cesarianas, que é um ato cirúrgico indicado em algumas situações especificas.
Segundo Maldonado (2002) o parto
normal em si tem três fases, período de transição,
o período de dilatação que é caracterizado pelas fortes contrações que
corroboram para a abertura do canal de parto o colo uterino que deve dilatar 10 cm e após ruptura da bolsa
da água, o período expulsivo é caracterizado pelos puxos que fazem que o bebê
“coroe” na parte externa da vagina.
Se a palavra da gravidez é a
ambivalência a palavra do parto é luto, luto devido às ansiedades persecutórias
relacionadas à separação do feto, o final da gestação inaugura segundo Soifer
(1980), a partir do momento expulsivo do parto agora o bebê se concretiza a
parturiente assumirá os cuidados fisiológicos e psicológicos antes
proporcionados pela placenta.
“Por um lado ela revive
inconscientemente a angústia sofrida durante toda a passagem pelo canal do
parto, ou seja, vai irrompendo nela a angústia do trauma do nascimento”.
(SOIFER,p.51).
Segundo Maldonado, o parto
inaugura um rito de passagem de filha para mãe e não existindo a possibilidade
de retorno é um momento crucial e de alta complexidade psíquica, o parto é um
momento único e fugaz em contrapartida não permite a elaboração que a gestação
proporciona.
“Em contraste com a gravidez cuja evolução é
lenta e permite que as diversas mudanças ocorram aos poucos o parto é um
processo abrupto que rapidamente produz mudanças intensas.” (MALDONADO, 2002 p.
67).
Sabemos que o trabalho de
parto é um evento estressante, porém pode ser exacerbado por uma postura
passiva da parturiente e uma postura rígida da equipe de saúde que pode
favorecer uma distócia emocional de parto que consiste em um trabalho de parto
mais demorado, prejudicando assim o vinculo materno infantil.
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