terça-feira, 3 de maio de 2011

Encontro banhado de ocitocina

No dia 20.04.2011, houve uma palestra oferecida pelo Curso de Obstetrícia da USP, em que Janet Balaskas autora do ilustríssimo livro Parto Ativo, declarou que o empoderamento da mulher ficou em evidência, não apenas falado, porém demonstrado na ciência. Além de defender o parto ativo, ou seja, não apenas deitada, mas ativamente participando de cada passo do parto compreendendo a sua fisiologia e dos porquês em seu trabalho de parto.
O parto influencia diretamente o vinculo-materno infantil esse é o momento único e especial na vida do casal, onde hormônios liberados no parto ativo colaboram para essa vinculação.
Janet, com supremacia há 30 anos luta em busca do parto ativo no Reino Unido, defendendo principalmente a postura ativa frente ao trabalho de parto e suas vantagens do parto tradicional sem a participação ativa da mulher.
O trabalho de parto ativo oxigena melhor o útero e facilita a descida do bebê, e trabalho de parto expulsivo, consequência é um trabalho de parto mais curto.
Privacidade para esse momento de entrega da mulher ir para a ‘’partolândia”’se desligar, esse ambiente de respeito cria um ambiente amoroso e colabora com a liberação da ocitocina o hormônio do amor que reduz a ansiedade e proporciona o vinculo materno infantil.
Foi maravilhoso ouvir que a luta é grande que estamos apenas no começo da caminhada em busca de reduzir a maior taxa de cesárea que é de quase 90% que a luta é morosa, devemos desmitificar o trabalho de parto em cada conversa em cada passo.
Ouvir Janet Balaskas faz crer que lutar vale a pena, é essa luta é especial banhada de ocitocina.